Antigamente, sim. Antigamente havia sossego e cada um sabia muito bem o papel que lhe cabia no todo social. Havia respeito, havia pessoas trabalhadoras que não estavam sempre a queixar-se dos seus …
Fonte: Antigamente
Goethe
Aquele senhor burguês condecorado,
ussía ou excelência bem cebado,
que ronca com pracer na noite longa
e tem mulher feliz, de teta oblonga,
com dous filhos petisos, desportistas,
um pouco libertinos e “juerguistas“,
idiotas pela mãe, pelo pai, grossos;
poendo dentes de cão que venta os ossos,
põe-se a rosnar e morde:
“Eu prefiro a injustiça ao desordem.”
que ronca com pracer na noite longa
e tem mulher feliz, de teta oblonga,
com dous filhos petisos, desportistas,
um pouco libertinos e “juerguistas“,
idiotas pela mãe, pelo pai, grossos;
poendo dentes de cão que venta os ossos,
põe-se a rosnar e morde:
“Eu prefiro a injustiça ao desordem.”
(Celso Emilio Ferreiro)
Não sei se era antigamente, nem quando o antigo rematou, porém hoje também continúa a ser verdade para muito Goethe, com ou sem “ilustríssima”, a preferência pelo ordem antes que pela justiça ou pelo progresso solidário (puro desordem o que não é do seu interesse)
A vergonha continua em troco de salários de miséria, pelo medo ao refugiado, pela incerteza no futuro, pela desacreditação das instituições democráticas …
Não há medo…, há sim uma certeza de que no meio de gente boa, virão muitos oportunistas cujo objectivo é viverem à nossa custa, como já acontece com grande parte da malta que tem o RSI…, nunca trabalharam, nem querem!
Se gosta de trabalhar para folia dos outros, bom proveito, mas não se queixe!
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